17º Capitulo - Rasto de fogo...

Finalmente!

Este é um capitulo um bocadinho, como posso dizer...

coff,coff

saidinho das cascas digamos!

 

 

e eu sei que nao esta nada de jeito --'

deve estar mesmo pessimo!

mas digam alguma coisa: onde é que eu tenho de melhorar e isso...

 

A noite foi divertida, excêntrica e muito, muito louca. Louca ficava eu a ver o Ian a dançar. Meu deus!

Já eram 6h30 quando a festa acabou. Perdi a Cat de vista ás 3h, não faço ideia onde ela esteja… mas ela safa-se.

Desta vez foi o Ian a conduzir, eu já não estava muito sóbria, e sóbria+falta de jeito = mau resultado.

O Ian estacionou o carro e foi-me abrir a porta para eu sair e também ajudar a sair.

Eu estava lúcida, tinha a pela noção do que se passava á minha volta… os movimentos é que não conseguia controlar muito bem.

Era sempre assim quando bebia demais!

Entramos em casa e eu vi um papel no frigorifico:

Afinal apeteceu-me ir dar uma volta,

Vou a um bar qualquer…

Vimo-nos amanha á tarde :P

Beijos,

Kyle

- Afinal, tanta fita e acabou por ir sair… - disse o Ian a rir-se

- Pois… - murmurei, depois virei-me para ele - Tou com fome!

- É para já!!  - disse ele a rir-se e deu-me um beijo suave nos lábios.

E foi-me preparar um lanchinho. Já eram praticamente 7h e tínhamos gasto energias, já para não falar do álcool! Precisava de comer!

Foi para o sofá e comecei a ver uma gravação do Sobrenatural.

- Aqui esta Madame! – sentou-se e com ele trazia um tabuleiro com 2 croissants , 2 copos de sumo de laranja, 2 taças com morangos e uma taça com chantilly.

Morangos?!

- Tínhamos cá Morangos??

- Eu já previa esta situação… - disse e pegou num morango passou-o pelo chantilly e deu-mo á boca.

Trincai-o e a outra metade foi para ele… depois beijamo-nos.

- Andas a prever muitas coisas…

Comemos os croissants e a seguir os morangos. E não me perguntem o que é que estava a dar na televisão, porque eu não reparei…

- Eu detesto-te.

- Pois… eu sei. Eu também te detesto.

- Eu detesto-te mais… - e atrevi-me a ir para o colo dele. Eu estava sentada em cima dele de pernas abertas , virada para ele. Dei-lhe um beijo muito rápido.

- Acredita Ree. Eu odeio-te muito mais... – e não tive de forçar mais… Ele colocou a mãos nas minhas ancas e deu-me um beijo.

Um beijo, não. Aquilo não era um normal beijo.

Era diferente. Sentia fogo. Fogo em toda a parte. Porque Ian estava em toda a parte.

Ele percorria as minhas ancas com as mãos, arrepiando-me. E eu levei as mãos ao seu cabelo. O cabelo era sedoso e lindo. Eu puxava-lhe o cabelo quando estava nestes momentos e ele nunca me pareceu muito preocupado.

Ele levantou-se comigo ao colo. Rodei-lhe a cintura com as pernas e ele segurou-me com uma mão nas costas e outra nas ancas.

Era impressionante como ele me pegava sem vacilar. Quer dizer, eu ainda tinha os meus 58 kg. Não era propriamente levezinha. Mas ele nem parecia reparar.

Enquanto andava continuava-me a beijar-me ferozmente. E eu puxava-o mais para mim, com os braços…

Percebi para onde ele me levava : Quarto! Ou melhor o meu quarto.

Abriu a porta e fecho-a.

Ian olhou-me com Desejo. Com nunca o vi olhar. Agarrou-me novamente e beijou-me ferozmente. As nossas línguas bailavam uma musica silenciosa e o meu coração palpitava a mil á hora.

Deslizei as minhas pernas e toquei com os pés no chão. Ian apercebeu-se que eu estava ofegante e então começou-me a beijar o pescoço. Sentia-me toda arrepiada.

Nunca me tinha sentido assim. O Ian era único, e provoca em mim coisas únicas.

 

O quarto estava banhado pelos primeiros raios de sol. Frágeis feixes de luz que atravessavam a escuridão do quarto.

Respirei extasiada.

Ian despiu-me e eu fiquei ali, só com a langeri.
Avaliou o meu corpo com um olhar de luxúria.Tinha as minhas faces a escaldar.

Lentamente desapertei os botões da sua camisa preta. E vi o seu peito. Meus Deus!!
Fiz deslizar a Camisa ate ao chão. Senti a mão quente dele nas minhas costas. Começar no fundo da minha coluna e parou no soutien, desapertando-o rapidamente. Senti que a respiração dele faltara.

- És perfeita!

Ian recomeçou-me a beijar. A mão dele mantinha-se no fundo das minhas costas. Estávamos em fogo.

Eu e ele. Ree e Ian. Ambos em fogo. Um fogo bom. Um prazer.

Ian pegou em mim e deitou-me na cama.
Nunca vira aquele olhar no Ian. Era como alguém que se tivesse perdido no deserto abrasador e encontrasse um copo de água.
Despiu as suas calças. Céus! Nunca vira corpo tão perfeito. Ian cobriu o meu corpo com o dele, ofeguei quando senti os meus seios sensíveis contra o seu peito nu.

Aquela intimidade com o Ian… era… Um sonho tornado realidade.

Sabia o que ia acontecer.

Desde á muito tempo que sabia que isto ia acontecer. E sabia que iria ser com Ian. Só ele é que me fazia corar, só ele fazia as minhas pernas tremer e só com ele é que sonhara este momento.

O Ian começou-me a beijar agora furiosamente. Ardentemente.

De repente parou de me beijar e olhou-me nos olhos:

- Tens a certeza?

E pensei no que é que aquilo implicaria. Tinha 17 anos, e era virgem. E ali estava eu, com o homem dos meus sonhos e prestes a viver um dos momentos mais importantes da minha vida.

- Sim… murmurei e beijei-o, puxando-o mais para mim.

Eu queria. Eu desejava-o comigo.

- Amo-te – disse ele. Eu também amava-o e era preciso ser dito. Eu queria dize-lo.

- Amo-te!

Naquele momento o meu medo evaporou-se. Nunca tinha pertencido a nenhum homem, mas sabia que aquele homem, ia ser terno comigo. Ia amar-me. Corpo e mente. Seria dele, apenas dele.

Levei as minhas mãos às costas de Ian e percorrias, sentindo os seus músculos, a sua pele, o seu corpo quente. Enquanto que Ian brincava com os meus seios e beijava a minha boca arrancando gemidos meus.

Levei a mão ate ao seu ventre, tremeu com o meu toque. Fiquei feliz com isso. Ele tocava-me como nunca ninguém tinha tocado. Sensações novas e selvagens.

O momento prolongou-se tornando-se – sem sombras de duvidas – cada vez melhor.


O fogo ainda ardia, mas não tão intensamente provocando uma aura de romantismo evidente. Era tão bom estar com o Ian assim…

Tinha sido o momento perfeito.

Perfeito, tal e qual como o meu namorado.

Acordei em cima do peito dele. Ian fazia-me festas nas costas, só com um dedo. Um rasto de fogo, que me fazia estremecer. Estiquei-me e beijei-o. Eu estava tão feliz. Tinha a vida perfeita, com a pessoa perfeita. Sentia-me como se tivesse atingido o pico de felicidade.

- Bom dia minha Sereia!

- Bom dia … - disse eu ainda meia a dormir.

- Amor, preciso de saber uma coisa. Magoei-te?

Perguntou a medo. E fiquei impressionada. Nunca pensara ouvir aquele medo na sua voz. Quis tranquiliza-lo.

- Não, amor. Foste um querido!

- Ainda bem, estava com medo sabes?!…- Beijei-o para o tranquilizar -  Então o que é que a minha rainha vai querer como pequeno almoço?

- Humm… uma dose de beijos inesquecíveis, um iogurte e umas oreos, se faz favor…

- Que lista grande! – e riu-se, a seguir rodou sobre mim - ficando por cima - e beijou-me. Apoiava o peso do corpo com os braços que eu amava tocar.

- Já estas saciada ou nem por isso? – perguntou-me com um olhar maroto.

- Humm… nem por isso! – e soltei um risinho puxando-o mais para mim.

Tilim Tilim, alguém estava a tocar á campainha. Olhei para o Ian.

- Quem será?

- Não estou á espera de ninguém…

- Queres que eu vá abrir?

- Não, eu vou…- dei-lhe um beijo e levantei-me. Vesti o meu robe.

- Humm… que bela namorada que eu arranjei! – Piropou o Ian.

Pôs-lhe a língua de fora e sai do quarto com o Ian no meio dos lençóis.

Fui abrir. Era a Cat.

- Ora seja bem vista!! Não tens a chaves??

- Não… - disse ela tristemente – Devo-as ter perdido…

A Cat entrou com os sapatos na mão e com o cabelo lastimável.

Nunca tinha visto a Cat assim. Sentou-se no sofá derrotada.

- O que é que se passou?

- O Kyle…

- O que é que se passou com o Kyle?

- Ontem á noite nós encontramo-nos na discoteca e…

- E…

- E eu e ele começámos a dançar e …

- E…

O resto veio disparado.

- E beijamo-nos, mas depois ele parou de repente e disse que já estava farto de ser usado quando eu estava bêbada e depois saiu disparado…

- Humm… já estou a perceber.

- Mas eu não estava bêbada, percebes? – e aqui começou a choramingar – Eu gosto mesmo dele e ele pensa que não…

Abracei-a.

- Ai! Querida não fiques assim! Queres que eu fale com ele?

- Não, não. Eu falo, pode ser?

- Claro que sim… Vá mas agora quero outra carinha!!

Ela sorriu

- É isso mesmo… Bem agora eu tenho de … hum …volta para o quarto…

Ela olhou-me com uma cara curiosa… Decidi contar-lhe o inevitável.

- Eu e o Ian… hum … nós…

- A serio??!! – Guinchou, afinal onde é que estava a tristeza de a um bocado?! – Como é que foi?? Ele ainda ai esta??

- Está… e, eu vou ter com ele…

- Ah! Claro, claro! Vai… e diverte-te! – e riu-se – Eu também não estou aqui muito tempo…

Só Cat…

Levantei-me do sofá e encaminhei-me para o meu quarto. Bati e abri a porta sorrateiramente.

Ian não estava na cama.

- Olá Minha Sereia! – surpreendeu-me por trás, agarrando-me pela cintura.

Começou-me a beijar o pescoso.

- Vamos tomar banho? – perguntou-me com um olhar deliciado.

- Humm… tu hoje estas muito saidinho das cascas…

E ele riu-se.

- Só quero dar prazer á mulher que mais amo na vida… isto faz de mim um perverso?

- Não, não faz… até porque essa tal mulher, gosta muito do que tu lhe dás… .

- E que me dizes em amanha irmos lanchar á tarde? – propôs o Ian.

- Combinadíssimo… ás 4h em tua casa?

- Certo!

- Mas… e então o banho? :D

 

 

 

 

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publicado por RiiBaptista às 03:15 | link do post